Projeto Água Vida visita Ribeirão Preto para plantar árvores após incêndio florestal
Iniciativa do ambientalista e fotógrafo Mário Barila ajudará na instalação de viveiro na APAE com a doação de mudas de árvore frutífera e insumos
O Projeto Água Vida, do fotógrafo ambientalista, Mário Barila, voltado para ações sociais e ambientais em todo o país, visitou Ribeirão Preto após os incêndios devastadores que atingiram a região e fez parceria com a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) para inspirar a sociedade a deixar a cidade mais arborizada.
A APAE, que já dispunha de uma horta, contará com um viveiro de mudas, que fornecerá árvores para os amigos e associados que quiserem levar para casa e plantar. O Projeto Água Vida entregou a entidade 10 mudas de árvores frutíferas, entre elas goiabeiras, pitangueiras, de Jabuticaba Sabiá, pés de amora, acerola, nésperas, romã -, além de espécies nativas como guacupari, grumixama e “cabeludinha”. Também foram doados todos os insumos para necessários para implantar um berçário de mudas.
No viveiro, a Apae poderá desenvolver várias atividades com alunos, que terão a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento de novas plantas, desde o plantio das sementes até a germinação e replantio no local definitivo. “Em breve, as árvores doadas estarão fornecendo frutos, que poderão ser colhidos ou comidos nos pés e atrair pássaros e insetos que poderão espalhar as sementes em outros locais, uma experiência que certamente vai encantar a todos”, afirma Barila.
De acordo com ambientalista, plantar 10 árvores no Brasil de hoje pode parecer pouco, “mas é um gigantesco passo na direção contrária de todo desastre ambiental que está acontecendo”, diz Barila.
Fotografia em prol do meio ambiente – Ainda na região, Barila produziu um novo ensaio fotográfico com duas bailarinas no bosque em torno do educandário, um dos locais devastados pelo fogo, para arrecadar fundos para financiar as ações socioambientais do Projeto Água Vida.
No novo trabalho do fotógrafo, as bailarinas Larissa de Souza e Luciane Ricci dançam na mata dominada pelas cinzas das queimadas, criando uma imagem de rara beleza em um cenário pós-apocalíptico. “A ideia é levar, através das fotos, uma mensagem de fé e esperança de dias melhores”, finaliza o fotógrafo.